De acordo com as estatísticas globais de 2017 sobre HIV da UNAids, cerca de 36,9 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo. No Brasil, entre 2010 e 2016, os casos absolutos da Aids aumentaram cerca de 3%. Esses dados alertam sobre a importância de entender e evitar esses quadros. Por sinal, você saiba que HIV e Aids são coisas distintas? Entenda o que são esses quadros e como prevenir a doença.
É importante entender que uma pessoa que é HIV positivo não necessariamente tem Aids. HIV é a sigla em inglês para Vírus da Imunodeficiência Humana, que atinge a imunidade e se multiplica pelo organismo, prejudicando a capacidade do corpo de se defender contra diversas doenças.
Já a Aids é a Síndrome da Imunodeficiência Humana, doença causada pela manifestação do vírus, que se apresenta por meio de sintomas resultantes da queda da taxa de leucócitos (células brancas de defesa). Os mais comuns são: febre constante, manchas na pele, calafrios, ínguas, além de dores de cabeça, garganta e musculares. Em estágios mais avançados o paciente pode desenvolver tuberculose, pneumonia, meningite e toxoplasmose.
No Brasil, grande parte das pessoas que são portadoras de HIV não desenvolvem a Aids, uma vez o país oferece fácil acesso à medicamentos que impedem a proliferação do vírus.
O vírus causador da Aids está presente no sangue, sêmen, secreção vaginal e leite materno. Dessa forma, a infecção pode ser transmitida por meio de: sexo sem camisinha (vaginal, anal ou oral); transfusão de sangue com presença do vírus HIV; instrumentos diversos (hospitalares, piercing, manicure) não esterilizados; e quando a mãe é portadora do vírus, através da gestação, do parto ou da amamentação.
Assim, para evitar o contágio, é importante utilizar camisinha e evitar o contato com objetos infectados.
Outra forma de prevenção é a profilaxia de pré-exposição, que consiste no uso diário de medicamentos (antirretrovirais) que impedem o vírus de infectar o organismo. Esse método está disponível no Sistema Único de Saúde e é voltado para grupos mais vulneráveis.
Os antirretrovirais impedem o HIV de se multiplicar, dessa forma, também são utilizados por pessoas que já foram infectadas, evitando a contaminação e o desenvolvimento da Aids.
Vale destacar que com o uso desses medicamentos, a expectativa de vida de pessoas portadoras de HIV pode chegar a ser igual a das pessoas que nunca tiveram contato com o vírus.
Tanto pessoas com a contaminação confirmada, quanto aquelas que não possuem conhecimento sobre a doença precisam realizar consultas frequentes junto à um especialista para garantir a manutenção geral da saúde e realizar testes que atestem a inexistência do vírus no organismo.
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